A Itália foi um dos últimos países europeus a se unificar. Inutilmente , Maquiavel , já no século XVI, reclamar em sua obra "O príncipe " a necessidade de unificação. Suas regiões obedeciam a diferentes governantes : príncipes da dinastia Bourbon, o imperador austríaco, o papa e príncipes austríacos. A divisão da Itália prejudicava a seu desenvolvimento e contribuiu para que ela se lançasse com atraso na disputa dos mercados mundiais. Em 1848, surgiu na região sul da Itália um movimento armado a favor da unificação nacional : Os camisas vermelhas , liderados por Giuseppe Garibaldi. Os camisas vermelhas conseguiram grandes vitórias sobre as forças do governo local (dinastia Bourbon) e obrigaram o rei a jurar a uma Constituição. Do sul, A rebelião se espalhou pelos Estados do Vaticano, Toscana, Veneza e Piemonte. Aproveitando dos problemas internos da Áustria, Garibaldi e Mazzini, líder revolucionário republicano, tomaram as cidades de Roma e Veneza, proclamando a República. Entretanto, a unificação não interessava os grandes senhores. Buscando aliados além das fronteiras, o papa e os reis conseguiram ajuda da França e da Espanha para derrotarem os patriotas. A Áustria, recuperar da crise interna, também enviou número do exército para defender seus domínios. Vitoriosos, os governos locais consentiram em fazer algumas reformas sociais para acabar com a campanha nacionalista. Mas os patriotas não abandonaram a luta antes de atingir seu objetivo. Nos anos seguintes, cresceu o movimento pela unificação italiana.
