Foi na parte política que houve as maiores transformações dos tempos modernos. Se observarmos bem, foi sempre a figura do rei que ficou em destaque em todo o curso da história desde as velhas monarquias ocidentais e orientais até hoje. O rei sempre foi a autoridade máxima. Ainda hoje, temos países em que o rei é o governante, como, por exemplo, entre outros, no Império Britânico e Sueco que são sistemas monárquicos modernos. As causas gerais de sistema de absolutismo em toda Europa foram:
• A influência do Direito Romano, que começou a se restaurar no século XII.
• O prestígio da própria tradição feudal, com o rei concentrando todos os poderes.
• A igreja que, por fim, preferiu associar-se ao poder civil.
• A criação de exércitos permanentes pelos reis que proibiam guerra entre vassalos, cassando-lhes o direito de formar tropas e cunhar moedas
• O apoio que a burguesia, oprimida pela nobreza, deu aos reis.
• A decadência da cavalaria feudal.
• A ampliação do domínio real por alianças de famílias ou por conquistas.
Tudo isso levou a centralização monárquica constituindo-se o novo absolutismo, desta vez esclarecido e progressista, fundado numa ordem política expressa na constituição do estado moderno e na existência de uma nova identidade coletiva que, a partir de agora, ia formar a nação. O rei passa a ser senhor absoluto, símbolo nacional. Ele é quem faz as leis, aplica a justiça, cuida das finanças e estabelece hierarquias de funcionários ; enfim, ele é a fonte de todos os poderes.