Nos tempos medievais, a carreira de artesão era bastante prestigiada. O aprendiz e a morar na casa de seu mestre (oficina ficava num dos cômodos da casa) e com ele aprendia os segredos da profissão, um pouco a cada dia. Esse aprendizado durava de 2 a 7 anos. Durante esse tempo, tinha direito apenas à alimentação e a moradia. Terminando esta fase, o aprendiz fazia uma prova prática e, sendo aprovado, era promovido a oficial. Oficial já era considerado um trabalhador especializado e recebia um pagamento em dinheiro pelos seus serviços. Para seguir o ofício de alfaiate, por exemplo, o garoto começava a trabalhar com a idade de 8 ou 9 anos como aprendiz de um profissional bem mais velho e experiente, o mestre. Para tornar-se mestre, ele tinha de fazer outra prova: apresentar para um grupo de mestres um produto feito por ele e ser aprovado pelos examinadores. Trabalhando duro e economizando bastante, um oficial podia chegar a montar sua própria oficina. Outro personagem importante entre os artesãos era o supervisor da corporação, que ia de oficina em oficina fiscalizar a qualidade da matéria-prima e do produto, pesos e medidas, o preço e o modo como o trabalho era realizado.