Edmund Halley (1656-1742) , astrônomo e matemático britânico estudando as órbitas de cometas em torno do sol e baseando-se nas leis de Kepler e na lei da gravitação de Newton, verificou que a órbita de um cometa visto em 1682 com esse dia com a órbita de cometas observados em 1531 e 1607. Concluindo então que se tratava do mesmo astro Celeste, Halley previu para os fins de 1758 uma nova aparição do cometa, estimando assim um período de translação de aproximadamente 76 anos, ou seja, em média, a cada 76 anos ele completa uma volta em torno do Sol. O cometa correspondeu a previsão de Halley , que infelizmente não estava mais vivo para observar o espetáculo. atualmente, esse cometa é chamado de Halley em homenagem ao seu descobridor, e suas aparições se repetiram em 1835, 1910, e a última, em 1986. As conclusões de Halley também comprovaram a veracidade da 1° Lei de Kepler , que afirma que as trajetórias dos astros em torno do sol são elípticas, estando este em um dos focos. As extremidades do eixo maior dessa eclipse são chamadas de periélio (ponto orbital mais próximo do Sol) e afélio (ponto orbital mais distante do Sol). Para o cometa Halley, o periélio vale aproximadamente de quilômetros. A 2° Lei de Kepler afirma que os astros, em seus movimentos elípticos, varre áreas iguais em tempos iguais. Para que isso seja verdade, é necessário que eles acelerem quando se aproximam do sol, estando com a maior velocidade no periélio , e retardem seu movimento quando se afastam do Sol, estando com a menor velocidade no afélio.