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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Petróleo


O nome petróleo significa óleo de pedra, porque o petróleo é encontrado, normalmente, impregnado em determinadas rochas porosas denominadas arenito, localizadas em camadas geológicas sedimentares, situadas na maior parte das vezes abaixo do fundo do mar, o que era de se esperar, já que os oceanos recobrem cerca de 71% da superfície do planeta. No Brasil, por exemplo, cerca de 90% do petróleo é extraído de campos denominados fora da margem, ou seja, plataformas exploratórias localizadas em águas não muito profundas. Atualmente temos 111 plataformas desse tipo, 33 fixas e 78 flutuantes. Em termos de Constituição química, podemos dizer que: o petróleo é uma mistura muito complexa de compostos orgânicos, principalmente hidrocarbonetos, associados a pequenas quantidades de outras classes de compostos que contém nitrogênio, oxigênio e enxofre. A teoria mais aceita sobre a origem do petróleo afirma que se trata de um produto da decomposição de pequenos seres marinhos em geral animais e vegetais unicelulares, que permaneceram soterrados, preservados do oxigênio e submetido a ação de bactérias, do calor e da pressão. Estima-se que as jazidas petrolíferas tenham algo entre 10 milhões de anos e 500 milhões de anos. A rocha geradora, ou seja, o arenito impregnado de petróleo nos poros e fraturas, pode ser comparada a uma esponja encharcada de água. À medida que novas camadas sedimentares foram sendo depositadas , elas exerceram pressão fazendo o petróleo migrar para áreas de menor pressão acumulando-se em outras camadas de rochas calcárias ou arenito, chamadas de rochas reservatório, que sob a ação dos movimentos da Terra aprisionaram o petróleo e o gás natural dentro delas, entre camadas de rocha impermeável (constituídas de granito ou mármore, por exemplo). Nesses depósitos as substâncias gasosas ficam retidas nas partes mais altas e o óleo nas partes mais baixas. As rochas reservatório podem estar localizadas próximas à superfície ou à 5000 metros de profundidade, ou mais. Os geólogos, porém, acreditam que grande parte do petróleo formado se perdeu na superfície, por falta dos obstáculos naturais. Essas exsudações, ou vazamentos, justificam o fato de alguns povos antigos conhecerem e utilizarem o petróleo, 4 mil anos antes de Cristo.


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