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terça-feira, 28 de maio de 2019

As Cidades Se Libertam


Grande parte das cidades medievais se desenvolveu nas terras pertencentes  à um nobre, um bispo ou um  abade. Estes senhores governavam as cidades geralmente de modo autoritário: cobravam impostos abusivos, estabeleciam multas e obrigavam os moradores a trabalhar gratuitamente no conserto de pontes estradas e muralhas. Insatisfeitos com esta situação, os habitantes das cidades empenharam-se em conquistar o direito de governar sua cidade. Algumas vezes conseguiram por meio de rebeliões violentas; outras, mediante a compra da carta de franquia, documento que dava aos moradores e o direito de administrar sua cidade. Estas cartas eram garantidas pelos reis. Com a carta de franquia em mãos, os habitantes das cidades escolhiam seus próprios representantes, que eram, geralmente, comerciantes e banqueiros. Assim, com o crescimento do comércio e das cidades a burguesia foi se fortalecendo, enquanto os senhores feudais foram, aos poucos perdendo poder. As cidades medievais apresentavam muitos problemas: incêndios constantes (as casas eram de madeira), ruas tortas e mal calçadas, cheias de lixo, muitos cortiços, muita insegurança à noite por falta de iluminação, água contaminada, muitas doenças. Apesar de tudo isso, os habitantes das cidades medievais - comerciantes artesãos, taverneiros, artistas, mendingo ou prostitutas - preferia uma vida urbana à do campo. Um dos motivos era aqui na cidade tinham liberdade. É daquela época um ditado popular alemão que diz: "o ar da cidade torna o homem livre".

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