Os conflitos no centro e leste da Europa estão relacionados ao fim dos governos socialistas de cunho centralizador e autoritário os quais foram implantados em diversos países dessa região após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, a história da diversidade dos conflitos étnicos na região é antiga. Ela resulta da expansão dos impérios Russo, otomano e austro-húngaro, e da decomposição desses dois últimos entre o final do século XIX e as duas primeiras décadas do Século XX. Esses impérios controlaram diversas nações - praticamente as mesmas que foram submetidas aos regimes comunistas do pós-guerra - e foram responsáveis pela instabilidade nas fronteiras dessa região europeia. Os conflitos nacionalistas também estão relacionados muitas vezes, a falta de perspectivas de melhoria das condições de vida da população mais antiga pelas más condições socioeconômicas de determinado país. Soma-se, a tudo isso, o sentimento nacionalista - a vontade de ver os símbolos da nação não mais submetidos a outro poder. Esse sentimento, apesar de ser um elemento aglutinador, de criar laços de solidariedade, pode ser facilmente manipulado por líderes inescrupulosos.