O domínio que o império turco-otomano exercia sobre por parte do Oriente Médio, o qual prevaleceu até a Primeira Guerra Mundial foi praticamente substituído pela ocupação inglesa e francesa que se prolongou até a década de 1940. Durante esse último período ocorreu um processo de grande fragmentação territorial desta região. Após essa década, os ingleses e franceses foram afastados do Oriente Médio, o que consolidou o processo de independência de vários países e favoreceu a criação do Estado de Israel foco permanente dos conflitos étnicos nacionalistas que opõe os Árabes e palestinos aos judeus . No entanto, a independência de diversos países não significou o fim dos conflitos na região. Pelo contrário, após a segunda guerra mundial o Oriente Médio transformou-se no principal foco de tensão mundial em função da criação do Estado de Israel em 1948; dos interesses econômicos e estratégicos das grandes potências, e buscam um controle das jazidas de petróleo; das disputas internas pelo poder em uma região marcada por regimes autoritários; dos conflitos religiosos e da má condição de vida da maioria da população. A herança da Guerra fria é outro importante fator de instabilidade e de intensificação dos conflitos. Os Estados Unidos e a URSS armaram exércitos e grupos de oposição, fortalecendo ditaduras e grupos terroristas. Atualmente, cerca de 40% das vendas de armas dos Estados Unidos destinam-se a países do Oriente Médio.