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domingo, 19 de maio de 2019

Antecedentes da Revolução


Em 1789, a França atravessava um período de grave crise econômica: tinha participado de três guerras (a guerra contra a Áustria , guerra dos Sete Anos e a guerra pela independência dos Estados Unidos da América), sem conseguir resultados positivos; ao contrário, o tesouro real ficou profundamente endividado . Além disso, no plano interno, a agricultura sofreu anos consecutivos de desastres financeiras: para fatores climáticos prejudicavam a colheita deixando o povo na fome e na miséria, ora a sua superabundância da colheita provocava queda nos preços e levava os produtores à ruína. Para estabilizar a economia, Luís XVI nomou o fisiocrata Turgot como ministro das finanças. Turgot tentou modernizar a economia, incentivando agricultura e acabando com as alfândegas internas (isto é, ainda existiam na França o costume feudal de pagar "impostos de passagem" para transportar mercadorias de uma localidade à outra, beneficiando-se desse imposto dos nobres e do alto clero). Também aboliu o sistema de " corporações de ofícios", que mantinha o artesão subordinado ao mestre, impedindo o desenvolvimento e a expansão das manufaturas. Mas isso ainda não bastava: era preciso que todas as classes sociais pagassem contribuições ao estado quando o final até então, só os burgueses e as classes médias e populares contribuíam; nobres e clero eram isentos do pagamento de impostos. Essa sugestão de Turgot provocou grandes protestos na corte e o rei, em defesa de sua própria classe (a nobreza), forçou a demissão de seu ministro. Os ministros que se seguiram tiveram o mesmo destino : mantinham intocáveis os privilégios da nobreza e a crise econômica se agravava. 

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