A partenogênese arrenótoca é aquela pela qual se originam apenas machos. sucede, por exemplo, com as abelhas, cuja rainha, após o ato sexual, acumula por longo tempo um grande número de espermatozoides no órgão especial chamado espermoteca. Uma vez que esse órgão, espécie de bolsa, é provido de um esfíncter (músculo em forma de anel) controlado voluntariamente, a rainha permite a saída de espermatozoides guardados quando assim o desejar, facilitando a fecundação dos seus óvulos. Dessas fecundações , resultam apenas fêmeas. Todavia , quando a rainha mantém guardados os espermatozoides os óvulos produzidos nesta ocasião desenvolvem-se partenogeneticamente, produzido exclusivamente machos (zangões) . A explicação está no fato de as fêmeas serem diplóides, com 32 cromossomos em cada célula somática, enquanto os zangões são sempre haploides, com 16 cromossomos em cada célula somática. Com essa estratégia, a rainha pode controlar o número de fêmeas e de machos na colmeia. Já que os machos não produzem mel, nem tem outra atividade senão a fecundação de uma futura rainha, eles devem ser pouco numerosos para não onerar demais a sociedade, eles são alimentados pelas operárias. Numa colmeia existem, em média, 20.000 operárias, 100 zangões e uma única rainha.