O fenômeno da interferência, no caso da interferência entre ondas luminosas , foi um dos responsáveis por indicar aos físicos a natureza da luz . Newton (1642-1727) , com seus argumentos , levou a comunidade científica a aceitar que a luz era constituída exclusivamente por partículas. Tal modelo era contestado por Huygens (1629-1625) , que defendia a tese de que a luz possuía natureza ondulatória era contestada . No entanto, por mais de um século existiu o impasse sobre a compreensão correta da luz. Em 1801, Thomas Young (1773-1829), que havia desistido de ser médico para se dedicar à Física , resolveu a questão em favor de Huygens . Construiu um experimento que demonstrou que a luz possuía natureza ondulatória . Tal experimento consistiu em incidir um feixe de luz por um pequeno orifício a registrar do outro lado da abertura, sobre um anteparo, a intensidade luminosa. Nesse experimento, observou o aparecimento de varias faixas luminosas de intensidades diferentes. Tal fenômeno mostrava que a luz sofrera difração , assim como as ondas sonoras ou as ondas de um lago. Young realizou ainda um segundo experimento , no qual demonstrou o fenômeno da interferência da luz. Incidiu dois feixes de luz por orifícios separados , e observou que sobre o anteparo aparecia uma configuração de áreas claras e escuras alternando-se . Tal fenômeno só poderia ser explicado pela interferência de ondas. As áreas que apareceram no anteparo são chamadas franjas de interferência. Nas franjas claras, ocorre interferência construtiva e existe um reforço das ondas. Nas franjas escuras , as ondas se anulam e ocorre interferência destrutiva. Nas áreas adjacente às claras e as escuras , a intensidade da luz varia gradualmente entre a franjas. Nesse experimento , é possível calcular o comprimento da onda da luz incidente.