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quarta-feira, 15 de maio de 2019

A União Ibérica


Bases da Reforma Católica , dominados pela aristocracia e detentores de vastos territórios na América, os reinos ibéricos possuíam traços semelhantes que propiciaram uma aproximação progressiva . As investidas de franceses e ingleses fizeram com que , através de uma série de matrimônios entre membros das suas casas reais , os dois reinos estreitassem seus laços e realizassem operações militares conjugadas contra esses adversários. O ambiente aristocrático acabou por consolidar a aproximação entre as Coroas de Portugal e da Espanha. Em 1568 , D. Sebastião subia trono português com apenas 14 anos de idade. Educado por jesuítas , o jovem monarca era obcecado por realizar uma nova cruzada contra os muçulmanos no Norte da África para propagar a "verdadeira fé". Em 1578, o monarca conseguia desembarcar no continente africanos com um exército composto pela maior parte da nobreza lusitana , além de mercenários de várias partes da Europa. Sem deixar descendentes , D. Sebastião foi derrotado e morto no maior fracasso militar do reino português. Em dois anos , o monarca espanhol Filipe II recebeu o trono e as insígnias reais portuguesas. Consumava-se a União Ibérica , que integraria toda a Península sob as ordens de um único rei por 60 anos. Formou-se, então, um império que se estendia pelo Atlântico, Pacífico e Índico, o vastíssimo império de três oceanos. Um ano após a incorporação de Portugal a seus domínios , o império espanhol teve uma importante perda. A parcela protestante dos Países Baixos proclamou-se independente do império de Filipe II, denominando-se República das Províncias Unidas.  Sob a liderança da Holanda, a província de maior prestígio, a República firmou uma aliança com a França e a Inglaterra contra o poderio ibérico , que seria fustigado pela ação conjunta de seus rivais.

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