Mesmo após as modificações de
Sila a República continuava ameaçada por generais que utilizavam suas tropas em
seu próprio interesse político. Em 60 a.C., um triunvirato composto por Caio
Júlio César , Pompeu e Crasso assumiu o poder. César ganhou destaque ao vencer
, em 52 a.C. , a campanha na Gália. O Senado, temendo que ele usasse sua
crescente reputação para assumir o controle do Estado , ordenou-lhe que
renunciasse ao comando das tropas. Percebendo que sem as tropas perderia o
poder, Cesar decidiu manchar sobre Roma. Derrotado e amedrontado , o Senado
nomeou César ditador por dez anos. Em fevereiro de 44 a.C., os senadores
ficaram alarmados quando César tornou vitalícia sua ditadura. Um grupo de aristocratas, sentindo que isso
representava o fim das tradições republicanas de mais de um século e meio de
existência , assassinou César no dia 15 de março de 44 a.C. Cícero , o
responsável pelo ensino do Direito como ciência e destacado orador, afirmou que
César merecia a morte , pois teria cometido o mais terrível dos crimes :
destruir o Direito e a Liberdade. O assassinato de Júlio César , no entanto,
não fortaleceu o Senado. Roma lançou-se numa nova guerra civil e um novo
triunvirato foi composto: Marco Antônio , Lépido e Otávio (filho adotivo de
César). Lépido afastou-se rapidamente da vida política. Os outros dois lutavam
entre si. Em 31 a.C., Otávio esmagou as tropas de Marco Antônio e de sua esposa
, Cleópatra , rainha do Egito , e quatro anos mais tarde tornou-se o primeiro
imperador romano. As instituições republicanas de Roma foram incapazes de
enfrentar os problemas criados pelas conquistas. A República chegara ao fim.