A persistência retiniana consiste
a permanência da imagem na retina por certo intervalo de tempo (da ordem de um
décimo de segundo) , quando um objeto sai da frente de nossos olhos. Esse tempo
de permanência depende da intensidade do estímulo. Numa projeção
cinematográfica , temos a ideia de movimento da imagem graças à persistência
retiniana. Na realidade são projetados, sequencialmente, diversos quadros
fotográficos com ligeiras diferenças de posição dos objetos. Geralmente , são
24 quadros por segundo. Não percebemos a mudança de um quadro para outro graças
à persistência retiniana, que prolonga a imagem do quadro anterior sobre a do
quadro projetado. A velocidade é tão grande , que o olho mal registrou uma foto
e já lhe aparece uma segunda. As imagens superpostas são percebidas pelo nosso
cérebro como movimento. Nos animais , a persistência retiniana é praticamente
inexistente; sua retina retém a imagem por muito menos tempo que a nossa . Com
isso, se um cachorro , por exemplo, assistisse a um filme no cinema , veria uma
exposição de quadros estáticos na tela. O mesmo ocorre diante da TV. A imagem
de um objeto , transmitida pela visão ao cérebro , é decodificada e interpretada. Porém, em determinadas
condições , essa interpretação pode ser errônea , pois temos certa dificuldade
de comparar ângulos , comprimentos e distâncias. A essa interpretação errônea
do que vemos chamamos ilusão de óptica .