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sábado, 23 de junho de 2018

A Excreção


  Um dos aspectos da homeostase é a capacidade do organismo de regular o PH e a composição de seus líquidos biológicos (plasma , linfa e líquidos intercelulares), composição essa que não deve oscilar além de certos limites. No entanto , a constituição desses líquidos está continuamente sujeita a modificações , ou por receber substâncias tóxicas resultantes do metabolismo celular , ou devido a nutrientes que são acrescentados ao sangue e que podem estar temporariamente em excesso. Além disso , certas substâncias podem ficar em concentração abaixo do normal se sofrerem perdas exageradas pelo suor ou pelas fezes.  A composição relativamente estável dos fluidos orgânicos é em grande parte garantida pela excreção, que permite a remoção das substâncias  em excesso , ou a sua economia , se estiverem faltando. Essa regulação contínua corresponde a um equilíbrio dinâmico , fator que leva à homeostase. A excreção tem dois papéis básicos:

a) Eliminação de substâncias tóxicas de origem celular:
Amônia , uréia e ácido úrico são substâncias tóxicas nitrogenadas , originadas do metabolismo das proteínas. Acima de certa concentração nos líquidos biológicos , causam intoxicação das células e até sua morte. É o que ocorre nos casos de uremia , em que a taxa de uréia sanguínea sobe a níveis perigosos devido à incapacidade do organismo de eliminá-la. B) Regulação do Equilíbrio Hidrossalino (Osmorregulação) :

Todas as células do organismo estão mergulhados no sangue e em outros fluidos , com os quais se mantêm em equilíbrio osmótico. Qualquer modificação na concentração desses fluidos afeta diretamente as células acarretando a entrada ou a perda excessiva de água , no último caso da chamada desidratação. Cabe aqui uma importante observação : Excreção sempre envolve eliminação de subprodutos do metabolismo celular , o que não é o caso das fezes, que são resíduos alimentares não-digeridos e não-absorvidos.

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