A seiva elaborada é conduzida das folhas para as diversas partes da planta , através dos vasos liberianos, também chamados vasos crivados. Os vasos liberianos pertencem ao floema , que é importante parte constituinte da casca do caule; os vasos lenhosos, que conduzem a seiva bruta , pertencem ao xilema , que é parte constituinte do lenho. A seiva elaborada circula, portanto, pela casca do caule, ao passo que a seiva a bruta circula mais internamente , pelo lenho. Retirando-se um anel completo da casca de um tronco (anel de Malpighi) , podemos notar , após algumas semanas , que a casca se intumesce por acúmulo de seiva elaborada , logo acima do corte. As folhas continuarão a receber a seiva bruta , mas as raízes e demais partes abaixo do corte deixarão de receber a seiva elaborada. Dessa forma , por falta de nutrição das raízes , a planta terminará por sucumbir. As células que constituem os vasos liberianos , diferentemente do que ocorre com as dos vasos lenhosos , são vivas. Os vasos liberianos comunicam-se com as células do parênquima assimilador das folhas , nas quais é produzida a seiva elaborada. Esta passa para os vasos liberianos através das pontuações que ligam as células parenquimatosas às células do floema. Dessa forma , as células parenquimatosas, dotadas de elevado valor osmótico , impulsionavam a seiva para os vasos liberianos que a distribuem para os diversos órgãos da planta. À medida que a matéria orgânica fornecida pela seiva elaborada vai sendo consumida pela respiração celular, ou vai-se transformando em amido ou outros produtos insolúveis , a concentração na extremidade dos vasos vai diminuindo , favorecendo a passagem osmótica de água para as células vizinhas.