Um dos marcos da contracultura nos EUA foi a longa batalha pela garantia dos direitos civis da população negra americana. De fato, o país mais rico e próspero do mundo isolava uma parcela de sua população e tinha uma sociedade , especialmente no sul, marcada pela intolerância racial. Linchamentos e assassinatos eram comuns e , em vários estados , as eleis segregavam os negros do transporte público , das casas de espetáculo, escolas , lanchonetes , etc. O direito de voto , garantido pela Constituição Nacional, não era respeitado. Um amplo movimento de massa em favor dos direitos civis dos negros americanos se formou no fim dos anos 1950. Uma de suas lideranças era o pastor Martin Luther King . Inspirado nas ideias de resistência pacífica do líder indiano, Mahatma Gandhi, organizou diversas manifestações não violentas visando à anulação da segregação racial nos estados do sul. Após intensas batalhas , o governo americano aprovou as leis que garantiam proteção federal aos direitos civis dos afro-americanos. Ações afirmativas foram implementadas para diminuir a desigualdade econômica entre negros e brancos. Odiado por muitos segregacionistas do sul, em abril de 1968, Martin Luther King foi assassinado.
