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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

A Religiosidade Bizantina


  A religião no Império Bizantino era a cristã. E os bizantinos viviam intensamente o cristianismo. As festas oficiais, como a comemoração do aniversários de Constantinopla ou a coroação de um imperador , tinham sempre um caráter religioso. Os aniversários das pessoas eram comemorados duas vezes ao ano : no dia do seu nascimento e no dia do santo cujo nome a pessoa adotou. Quem faltasse à missa três domingos seguidos era excomugado (expulso da Igreja). No Império Bizantino , os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) tinham papel importante : serviam como estímulo para a devoção. Os principais fabricantes de ícones eram monges. Em 726 , no entanto, o imperador Leão III, descontente com o crescente prestígio e riqueza dos monges , negou a validade dos ícones e mandou destruir a imagem de Cristo sobre o portão do seu palácio . Isto gerou violenta reação popular , que deixou mortos e feridos. Mesmo assim, o imperador proibiu o culto às imagens sagradas e a presença destas nas igrejas. Por isso, o imperador e seus seguidores ficaram conhecidos como iconoclastas, aqueles que negam o valor religioso dos ícones. A proibição do imperador atingiu fortemente os monges, os maiores fabricantes de ícones. Os monges reagiram liderando revoltas populares contra o império. O imperador , por sua vez , passou a perseguir os veneradores de imagens , sobretudo os monges ; vários mosteiros foram demolidos , e seus habitantes , presos ou mortos . O papa Gregório III interveio na disputa excomugando os iconoclastas . Depois de vários conflitos , a imperatriz Irene restabeleceu o culto às imagens , diminuindo as tensões.

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