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quinta-feira, 18 de abril de 2019

Os Estados-Gerais



Pressionado pela crise e pelas elites , Luís XVI convocou em julho de 1788 , os Estados-Gerais , que não se reunia havia 175 anos , para maior de 1789. A nobreza pretendia , via Estados Gerais , que supunha controlar , enfraquecer o monarca , proteger seus privilégios e impedir a ascensão política da burguesia. A Igreja registrava nascimentos , casamentos e mortes , recolhia tributos , censurava livros , administrativa escolas , possuía o monopólio do culto e não pagava impostos. O alto clero partilhava do modo de vida da nobreza , comportamentos que muitos padres no baixo clero condenavam. Os nobres ocupavam as melhores posições na Igreja , no exército e no governo, além de serem isentos da maior parte dos impostos. Alguns , cujas origens aristocráticas eram remotas , podiam ser oficiais no exército real ou ocupar-se da atividade social em Versalhes e Paris . A maioria , no entanto , incapaz de manter a vida da Corte, vivia  em suas propriedades na província. Havia também uma nobreza nova , criada pela monarquia : a nobreza da toga , composta de burgueses , favoritos do rei , que haviam conseguido comprar seus títulos. No século XVIII , porém , a nobreza , buscando aumentar seu poder e proteger suas posições contra a penetração burguesa , cerrou fileiras aos estranhos. Um endurecimento que negava à burguesia o reconhecimento social , apesar de sua riqueza . Só aí os burgueses passaram a criticar um sistema que valorizava mais a descendência do que o talento.



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