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sexta-feira, 26 de abril de 2019

O Absolutismo Consolidado


A derrota do protestantismo evidenciava a consolidação do absolutismo francês, que atingiria seu apogeu no século XVII, sob os reis Luís XIII e Luís XIV. No absolutismo , o rei seria a origem do poder e das leis. O rei, apesar de não exercer completo controle sobre a vida de seus súditos , estaria acima das leis e teria o poder de conceder privilégios a quem interessasse. Em torno dessas monarquias , membros da nobreza, da burguesia ou das elites religiosas disputavam para ser o grupo mais atuante e com maior quantidade de privilégios. O cardeal Richelieu, primeiro-ministro de Luís XIII, de 1624 a 1642, foi o grande arquiteto desse Estado fortalecia. Sua atuação baseava-se num princípio encerrado na expressão "razão de Estado": as necessidades do Estado e a autoridade absoluta do rei eram sinônimos. Isso significava o máximo controle sobre a sociedade.  O cardeal-ministro ampliou a força dos funcionários reais, atacou os poderes locais de nobres e burgueses e perseguiu os huguenotes. Limitou decisivamente o poder dos grandes nobres , proibindo privilégios tradicionais , como o duelo em lugar de recorrer aos tribunais para solucionar disputas. Para recolher tributos e colocar em práticas as políticas reais , nomeou funcionários com amplos poderes de decisão , excluindo dessas funções as aristocracias locais. Na mesma perspectiva da "razão de Estado", Richelieu colocou a França em guerra contra a Espanha católica , a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), ao lado dos mesmos protestantes que eram perseguidos internamente , e o resultado foi uma clara vitória do poderio francês no continente.


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