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quinta-feira, 11 de abril de 2019

A Metamorfose Dos Anfíbios


Nos sapos, antes da metamorfose , os girinos aumentam muito de tamanho. A primeira modificação marcante é o aparecimento das pernas posteriores. Em seguida amplia-se a boca , atrofiam-se as brânquias , surgem as penas anteriores , menores , e acentua-se a regressão da causa , que desaparece rapidamente . As substâncias da causa são reabsorvidas e reaproveitadas para a sequência do desenvolvimento. Não é de se estranhar que o estágio com pernas e causa seja de curta duração, pois é um período crítico da vida desse anfíbio . Isso porque o "desajeitado" animal aquático tem dificuldade em nadar com as penas e não salta bem na terra porque a cauda atrapalha. Torna-se, portanto, uma presa fácil para os predadores. A metamorfose dos anfíbios, como já foi dito, é controlada pelos hormônios tireoidianos.


¤ Os Perigos "Sapos-Flecha"

Os pequenos sapos da família dendrobatídeos têm vivas cores (vermelha , amarela , laranja) que os tornam facilmente visíveis nas matas sul-americanas. Dispersas pela pele elas têm glândulas de potentes venenos, mortais para o ser humano se injetados em doses de miligramas ou se , por acaso , penetrarem em ferimentos na nossa pele. Uma das substâncias ativas desses venenos é a batraxotoxina , uma neurotoxina que provoca paralisias e parada cardíaca. Por isso, a pele desses sapos é usada por algumas tribos indígenas para envenenar as flechas usadas na caça. A carne dos animis assim abatidos , ao ser assada , perde o veneno , tornando-se consumível , sem risco. O veneno é tão potente que os índios protegem as mãos com folhas de plantas para esfregar a pele desses sapos nas flechas.

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