Apesar dessa participação holandesa nos negócios do açúcar, a Coroa portuguesa procurava resguardar sua possessões de qualquer contato mercantil com outros estados europeus. Aliás, tal era a lógica que determinava a conquista e colonização das terras Americanas: as colônias funcionavam como uma extensão, devendo fornecer lucros para o desenvolvimento das suas respectivas metrópoles. Deviam, portanto, uma espécie de retribuição pela intervenção "civilizadora" que se processava pelos homens a serviço de Deus. Formavam-se , nas justificativas conquistadoras, um pacto entre a metrópole e suas colônias chamado pacto colonial, pelo qual as relações mercantis só podiam ocorrer com comerciantes dos seus filhos ou autorizados pelos seus monarcas. Tal característica foi denominada exclusivo metropolitano e constituiu um dos elementos fundamentais da expansão europeia.
