Os efeitos da poluição sonora depende da intensidade do som, do tempo de exposição da sensibilidade da pessoa, e podem variar de zumbido e perda passageira de audição até a sua redução irreversível. Mas a poluição sonora não afeta apenas esse sentido. Ela também é estressante, pois estimula a produção de adrenalina e colesterol e favorece problemas cardíacos (hipertensão e infarto) e distúrbios emocionais. Quanto mais uma pessoa estiver incomodada com um ruído, maiores serão os seus efeitos negativos. A intensidade do som pode ser medida por meio da unidade decibel. Em tom normal, a voz humana produz um som da ordem de 60 decibéis. Uma buzina muito alta, uma britadeira ou um ônibus podem produzir um barulho de 100 decibéis. Se o som foi mais intenso e a exposição mais prolongada, poderá haver destruição de parte das 30.000 células do órgão espiral (no qual ocorre a transformação da onda sonora em impulso nervoso) e redução irreversível da audição, o que pode aumentar progressivamente se o indivíduo continuar exposto ao som intenso. Um ruído de 85 decibéis pode ser suportado por 8 horas sem perda de audição, mas com 90 decibéis o tempo diminui para 4 horas. Portanto, nas fábricas, o nível máximo de ruído deve ser de 85 dB. Acima desse nível, os trabalhadores precisam ser informados e orientados a usar protetores, que a própria fábrica deve fornecer, entre outras medidas.
