Quando a França se retirou do sudeste asiático, o governo de Saigon passou a ser apoiada pelos Estados Unidos. A atitude norte-americana de evitar a unificação do Vietnã sobre a chefia de Ho Chi Minh deveu-se à Guerra Fria, ou seja, ao conflito entre as duas superpotências : Estados Unidos - líder do bloco de países capitalistas - e União Soviética - líder do bloco socialista. Do ponto de vista norte-americano, tratava-se de impedir um ganho por parte da superpotência adversária. O descontentamento da população vietnamita era grande, pois ela desejava a unificação do país e considerava em geral o governo do Norte como mais legítimo, mais popular que o governo do Sul. Em 1960 foi fundada no Vietnã do Sul a Frente Nacional de Libertação (FNL) , um forte movimento guerrilheiro, intimamente ligado ao governo de Hanói . Os conflitos entre a FNL, que tinha o apoio do Vietnã do Norte, da União Soviética e da China, e as tropas sul-vietnamitas foram se multiplicando. Então, o governo norte-americano resolveu intervir diretamente nessa área, enviando em 1961 seus primeiros militares para o Vietnã do Sul. A guerra se intensificou e se ampliou, chegando a envolver os países vizinhos ( Laos e Camboja) , além de atingir o Vietnã do Norte, 12 alvos dos frequentes bombardeios norte-americanos. A Guerra do Vietnã durou cerca de 13 anos, só terminando em 1975 com a retirada dos americanos e a Vitória da FNL e do Vietnã do Norte; com isso, o Vietnã foi reunificado, com capital em Hanói. Milhões de pessoas morreram nesse conflito, inclusive cerca de 55.000 soldados norte-americanos.
