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terça-feira, 18 de junho de 2019

Mário e Sila : A Força do Exército


O general Mário (157-86 a.C) , que se tornou cônsul em 107 a.C., sem as tropas necessárias para uma campanha no norte da África, revogou a tradicional exigência de propriedade para ingressar no exército e formou suas legiões com voluntários. Esses novos soldados, desiludidos com governo de Roma, serviram apenas por que Mário tinha promessas de saque e concessões de terra. Eles não eram leais a Roma, mas a Mário. Enquanto Roma enfrentava dificuldades internas, Mitridates, rei do ponto, no norte da Ásia menor, invadiu a província Romana da Ásia. Em 88 a.C., assassinou 80 mil residentes italianos da província. Diante disso, o senado confiou comando do exército a Sila (138-78 a.C.). Os partidários de Mário, mostrando sua força, conseguiram mudar a ordem e o comando foi dado ao seu general. Sila, porém, recusou-se a aceitar a decisão do senado e marchou com suas tropas sobre Roma. Essa foi a primeira marcha sobre Roma, a primeira vez em que um comandante e seus soldados desafiaram o governo. Sila ganhou a primeira batalha, mas deixou Roma para combater Mitridates na Grécia, Mário retomou a cidade e lançou-se alucinadamente contra seus partidários. A matança durou cinco dias e cinco noites. Pouco tempo depois , Mário morreu. Sila, de volta, dominou rapidamente os seguidores do rival e tornou-se ditador de Roma, usando seu poder para ressuscitar o senado. Restaurou o direito senatorial de vetar os atos da Assembleia e limitou seu poder, bem como o dos tribunos, e restringiu a autoridade Militar dos governadores das províncias. Tendo concluído essas reformas, Sila, como Sólon na Grécia antiga, afastou-se da vida pública. 





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