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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Supercordas E O Sonho de Unificar As Quatro Forças


Afinal, que tipos de força estão presentes na natureza? A Física descreve todas as interações com base em quatro forças : a força forte , responsável pela coesão dos núcleos dos átomos ; a força fraca , relacionada a determinados tipos de radioatividade ; a forma eletromagnética , responsável pela interação de cargas elétricas ; e a força gravitacional, manifestada pelos corpos com massa. O embasamento teórico dessas quatro forças fundamentais ocorreu no século XX, com as teorias da Relatividade Geral e da Física Quântica. Durante o desenvolvimento do conhecimento científico , houve a expectativa de unificar todas as áreas da Física , obtendo uma única teoria que explicasse todos os fenômenos. Essa teoria ganhou o nome de teoria da Grande Unificação. Hoje existem modelos que unificaram a força fraca com a eletromagnética , a eletrofraca , e indícios de uma possível unificação com a força forte. O grande desafio é obter uma única força que descreva tanto as interações microscópicas como o Universo em grande escala. Diante disso, será que a unificação dessas forças fundamentais requer a existência de outras dimensões, além daquelas que já percebemos : comprimento, largura , altura e tempo? Caso isso ocorra, como identificar essas novas dimensões e provar a sua existência?

¤Unificar As Quatro Forças Ainda É Um Sonho?

Uma das tentativas de unificar as quatro forças foi a elaboração da teoria das supercordas, que trata as cargas elementares como cordas minúsculas e não como pontos sem dimensão. Fazendo uma analogia grosseira , podemos dizer que cada frequência de vibração da corda de um violão corresponde a uma nota musical, enquanto no caso das supercordas cada modo de vibração dessas entidades corresponde a uma partícula elementar. Contudo, essa teoria propõe um novo universo subatômico ( as chamadas partículas- S) e dimensões espaciais extras , além daquelas que já relacionamos.  Tanto a confirmação dessa teoria como a existência de outras partículas dependem do funcionamento de uma nova geração de aceleradores de partículas. Esses equipamentos possibilitam experimentos de colisões de partículas a altíssimas energias. Espera-se que nessa reação detecte-se a existência de novas partículas ou fenômenos inesperados.

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