Ao nadarmos em rios ou mares podemos sofrer acidentes , mais comumente com peixes de várias espécies. Os mais perigosos são as piranhas , os tubarões , alguns cações , as barracudas e as moreias , cujas mordidas , mesmo as que causam pequenos ferimentos , infeccionar e gangrenar. A gangrena , que é a putrefação de tecidos mortos, necrosados, leva à inevitável amputação do órgão. No fundo do mar e nos costões rochosos há várias espécies de ouriços-do-mar , cujos longos espinhos se quebram facilmente ao penetrarem na pele , deixando aí as pontas. Às vezes , é necessário atendimento médico para a sua retirada. Nesses mesmos costões são comuns corais de esqueleto duro, cracas , mariscos e ostras. Todos eles sã cortantes , podendo provocar ferimentos profundos , que causam forte sangramento. Nesses casos, é importante a limpeza desses cortes , com desinfecção , suturas e proteção com curativos feitos por profissionais de saúde. O sapo comum e muitos outros , bem pequenos , de cores vivas (especialmente vermelho e amarelo) , comuns nas matas brasileiras , têm glândulas de veneno na pele. Em geral seus venenos não causam dano à pele , mas são tóxicos para as mucosas do olhos e da boca. Em contato com ferimentos ou, pior , com o sangue , podem ter ação mortal , como é o caso do veneno (neurotoxina) de algumas espécies que os índios usam para envenenar flechas ; uma dessas espécies é o sapo-flecha (dendrobates). Os sapos não são capazes de injetar veneno, que sai apenas se as suas glândulas forem comprimidas.
