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terça-feira, 16 de abril de 2019

A Formação Das Monarquias Nacionais


Vimos  que o poder político n sociedade feudal era descentralizado , espalhando-se pelas mãos dos diversos senhores feudais . Nesse período , o poder do rei estava bastante enfraquecido , pois cada senhor feudal exercia uma autoridade quase absoluta em seu próprio feudo . A sucessão de crises do final da Idade Média obrigava a uma mudança no sistema feudal . Entretanto , não sendo capaz de superar as crises , o sistema feudal foi dissolvendo-se lentamente. A terra já não podia ser considerada a única fonte de riquezas e o desenvolvimento do comércio rompia a fechada economia do feudalismo . Em regiões próximas às rotas comerciais , os servos encontravam meios de produzir bens para vender aos mercadores. Acumulando recursos econômicos , tornavam-se independentes do senhor feudal . Por outro lado , nas regiões muito afastadas das rotas comerciais , somente os senhores feudais conseguiam entrar em contato com os mercadores . Atraídos pelos benefícios desses contatos , passaram a explorar ainda mais os servos , até que explodiam diversas revoltas camponesas. Assim , de uma forma ou de outra , o desenvolvimento do comércio agia no sentido de desorganizar o sistema feudal . A classe social diretamente ligada ao comércio , a burguesia , tornava-se cada vez mais rica e poderosa , conscientizando-se de que a organização política da sociedade feudal era contrária a seus interesses. Os burgueses queriam , por exemplo , romper totalmente a economia fechada dos feudos e acabar com as frequentes guerras senhoriais resultantes da fragmentação do poder , nas mãos dos nobres. Para se desenvolver , diversos setores  da burguesia perceberam que precisavam de ordem e de estabilidade política . Isso os levou , então , a colaborar no fortalecimento da autoridade do rei , estimulando a centralização do poder político. Essas são as linhas gerais do processo de formação das monarquias nacionais. 

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