O vento é uma forma indireta de energia solar. Quando duas regiões vizinhas adquirem temperaturas diferentes, cria-se uma diferença de pressão entre elas: a mais fria fica com maior pressão que a mais quente. Para restabelecer o equilíbrio, o ar da região de maior pressão desloca-se para a de menor pressão, criando o vento . Para captar esse tipo de energia, utilizam-se as folhas, que são hélices presas a um pilar por um eixo semelhante à moinhos. As folhas começam a girar a partir de ventos com velocidade de 3 metros por segundo (m/s) e só são produtivas com ventos de velocidade de até 10m. No Brasil há, instaladas, cerca de 9 usinas eólicas distribuídas nos estados do Ceará, Paraná, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Pará (ilha de Marajó) e Minas Gerais, com uma capacidade total de 20,3 MW com turbinas eólicas de médio à grande porte conectadas à rede elétrica, fabricadas na cidade de Sorocaba, em São Paulo, por uma empresa Argentina. Os impactos ambientais estão relacionados à construção de usinas, à alteração da paisagem local, à possibilidade de ameaçarem os pássaros (quando instaladas em sua rota de imigração), a poluição sonora e a interferência nas transmissões de rádio e televisão.
