Israel é o país mais industrializado do Oriente Médio. Possui uma indústria de armamentos bastante desenvolvida , além de indústrias têxteis, de lapidação de diamantes, eletrônicas, etc. Em 2000, quase 20% do PNB anual de Israel vinha do exterior, de doações da comunidade judaica Internacional e da Alemanha, que até hoje paga aos israelenses as reparações devidas a perseguições de judeus pelo regime nazista. A ajuda norte-americana a Israel também foi intensa e importantíssima para o erguimento econômico do país. O território israelense fica no meio de países que estão entre os maiores exportadores mundiais de petróleo. Por isso, os Estados Unidos tiveram um grande interesse geopolítico em fazer de Israel seu aliado e assim tê-lo como "guardião" militar nessa região cheia de instabilidade. A agricultura israelense baseia-se no cultivo de frutas cítricas, abacate, legumes, trigo, batata, etc. Ela é conhecido em todo o mundo pelas fazendas coletivizadas - os Kibuts - e pela irrigação, o que permite aos israelenses cultivar produtos agrícolas em áreas do deserto de Neguev, onde se localiza grande parte de seus solos. Os Kibutz - a palavra é hebraica que significa "grupo" - é uma propriedade coletiva, inspirada no ideal socialista de igualdade. Apesar de localizar-se normalmente na zona rural, os "Kibuts" não é voltado somente para a agropecuária . Nessas propriedades também se desenvolvem o artesanato , pesquisas de novas tecnologias para a produção agrícola e até atividades industriais. Embora apenas 3,5% da população do país more nos Kibutz , essas fazendas coletivizadas são responsáveis por cerca de 40% da produção agrícola exportada e por uma parte da produção industrial de Israel. Os Kibutz , contudo, vêm enfrentando dificuldades nos últimos anos. Por causa dos conflitos militares e do desinteresse dos jovens pelo ideal de vida coletiva , tem sido difícil a criação de novos Kibutz e mesmo a manutenção dos já existentes.
