De acordo com os documentos que foram obtidos pela IstoÉ há uma comprovação que a mobilização petista que foi iniciada em abril de 2018, em favor da libertação de Lula, é paga com recursos do Fundo Partidário e que os valores podem chegar até R$ 1 milhão . O PT havia afirmado ferozmente que o movimento "Lula Livre" era uma iniciativa intrínsecamente popular e bancada pelos militantes ou pelos cofres de sindicatos que compactuam com o petismo . Assim, o PT visava pressionar o Poder Judiciário a liberta o ex-presidente que, por sua vez, cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro . Assim, os documentos obtidos por IstoÉ mostravam que o movimento dificilmente ficaria em pé e sua voz existia Brasil afora de que não houvesse uma grande utilização de dinheiros públicos . Mas, as prestações de contas da Executiva Nacional do PT ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) acerca do dinheiro destinado à sigla pelo Fundo Partidário comprova que o Partido dos Trabalhadores usou dinheiro da união na compra de passagens aéreas , diárias de hotéis e alimentos para os seus integrantes irem a Curitiba gritar pela soltura do Lula.
Segundo a IstoÉ, suas planilhas somam aproximadamente 10 mil páginas e elas revelam que a legenda bancou com dinheiro público as despesas de boa parte de seus dirigentes para que os mesmos estivessem presentes em São Bernardo do Campo durante o ato de resistência à detenção de Lula e que os gastos estenderam a eventos que clamavam pela libertação do petista nos meses de maio e começo de junho. Também tinha o fato de que muitas viagens dos parlamentares do Partido dos Trabalhadores para visitar o Lula foram feitas através do dinheiro da união. Nessa mesma maneira , as despesas de Fernando Haddad entraram na conta dos brasileiros. A matéria também disse que os maiores gastos foram com passagens aéreas para dirigentes e militantes do Partido dos Trabalhadores quando o PT torrou R$230 mil somente com as viagens após o movimento "Lula Livre" ganhar intensificação de sua capilaridade . Além disso , o Fundo Partidário havia sido destinado aos integrantes de executivas estaduais , como do Maranhão e da Bahia. Os advogados consultados pela IstoÉ afirmaram que o PT violou o que a Lei dos Partidos determina.