Quando Marina recebeu a notícia da apuração de votos do 1° turno das eleições de 2018, ela , que era candidata pela Rede a assumir a presidência da República , colocou a culpa do seu péssimo resultado à estratégia do voto útil naquela fase. Também ressaltou que respeitava a decisão do eleitorado brasileiro e ainda destacou que havia opção fora da polarização entre Jair Bolsonaro, do PSL, e Fernando Haddad , do PT. Marina Silva apoiou o candidato Fernando Haddad no segundo turno das eleições . A candidata da Rede e seu então vice na chapa, o Eduardo Jorge , do PV, disseram que não apoiariam "candidatos autoritários" , sem citar nomes. Das três vezes em que Marina disputou a Presidência da República , em 2018 foi aquele em que a ex-senadora recebeu o pior desempenho. Marina não chegou nem a obter 1 milhão de votos e acabou em 8° lugar no pleito, acumulando 1% dos votos válidos. Em seu histórico de 2014 , a ex-senadora não conseguiu chegar ao 2° turno depois de ter sido alvo de uma verdadeira campanha ferrenha estipulada pelo PT contra ela. Ali, Marina acabou em 3° lugar, acumulando 22,2 milhões de votos totais. A fundadora do partido, terminou as eleições tendo o desafio de enfrentar a reconstrução e o reposicionamento do seu recém criado partido, a Rede, que foi oficializada em 2015. A Rede não conseguia ultrapassar a cláusula de barreira e poderia perder os recursos financeiros do fundo eleitoral. Contudo, o Partido REDE conseguiu eleger cinco senadores , surpreendendo até mesmo a direção do partido.
