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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Guerras Em Nome da Revolução

Em 1791, Luís XVI e a família real, disfarçados, tentaram fugir do país  para se juntarem aos nobres que haviam deixado a França e estava organizando um exército contra revolucionário em países que mantinham governo absolutista: Áustria e Prússia. Descobertos em Varennes, foram levados de volta a Paris. A fuga do Rei Fortalecia a posição dos que pretendiam pôr fim à monarquia e estabelecer uma república. A Assembleia Legislativa, os girondinos , grupo moderado da alta burguesia, que apoiava  setores econômicos vinculados ao comércio internacional, defendia uma guerra contra a Áustria, que estava abrigando emigrados. Eles acreditavam que a guerra serviria para unir a França e expandir seu ideal revolucionário a outros povos. Em 1792, foi declarada a Guerra à Áustria. Em resposta, um exército de prussianos e austríacos invadiu a França. O exército francês, fragilizado pela perda da maioria dos oficiais (aproximadamente 6000 oficiais de origem nobre, de um total de 9000, haviam abandonado seus comandos), não pôde impedir a invasão. O duque de Brunswick, comandante do exército invazor, escreveu ultimato afirmando que, se a família real fosse molestada, se vingaria na população parisiense. Irritada, a população atacou o palácio real, matando centenas de guardas suíços.

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