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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Os Candidatos Laranjas Do PSL , Partido de Bolsonaro

A partir de Fevereiro de 2019 foram apurados denúncias de uso de candidatos laranjas com propósito de desviar recursos eleitorais . Essas denúncias foram apuradas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal . O caso ganhou notoriedade devido as reportagens sobre supostas negociações entre integrantes do PSL e as mulheres que disputavam vagas na Câmara e no Senado durante o ano de 2018.  Apareceu um levantamento que apontou 51 candidaturas suspeitas em 18 partidos nas eleições daquele ano. O termo "candidato laranja" refere-se a um indivíduo que entra na eleição sem concorrer de fato e com isso, carrega objetivos irregulares . Um exemplo disso é quando o objetivo é desviar dinheiro do fundo eleitoral. Assim, o candidato laranja empresta seu nome  para concorrer as eleições mas por trás disso , ele faz parte de um esquema , junto com outras pessoas. Tudo começou quando o jornal  "Folha de S.Paulo" havia publicado uma reportagem que mostrava um repasse de r$400 mil do PSL para uma candidata ao parlamento através da sigla de Pernambuco. O repasse foi feito 4 dias antes das eleições e esta candidata recebeu apenas 274 votos. Assim, de acordo com o jornal , aquilo era indício que a candidata era "laranja". Bebianno , que foi demitido por Bolsonaro, era o presidente do PSL naquela época das eleições , e também era o responsável por fazer autorizações dos repasses para os candidatos.  Em uma nota o Bebianno disse que como presidente nacional do PSL , não havia escolhido as candidatas que disputariam as eleições nos estados e que isso era uma atribuição dos diretórios regionais . Um levantamento do Jornal Nacional havia identificado 51 casos de candidatos supostamente "laranjas" e que estes concorreram por 18 partidos , em 18 estados. Foi feito um cruzamento de informações do total de dinheiro que os candidatos haviam recebido de fundos formados com dinheiro público e o número de votos que eles conseguiram. O total demonstrou que os candidatos receberam juntos um total de R$ 8 milhões e não foram eleitos.  Os custos de gastos de campanha por votos adquiridos por esses candidatos superavam em pelo menos dez vezes o máximo do valor de custo por um voto daqueles candidatos que foram eleitos. De acordo com apuramento do Jornal Nacional , 45 dos 51 candidatos foram  mulheres. 

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