Ao ser indagado por repórteres acerca da possibilidade de Eduardo Bolsonaro ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos , Bolsonaro afirmou que está cogitando nomear o deputado federal do PSL-SP para este cargo. Bolsonaro ainda afirmou que a nomeação para a chancelaria brasileira no país do tio Sam só dependia de seu próprio filho , Eduardo, que hoje preside a Comissão De Relações Exteriores da Câmara.
Segundo a matéria do G1 , Bolsonaro disse:
"É uma coisa que está no meu radar, sim, existe essa possibilidade . Ele [Eduardo] é amigo dos filhos do Trump [Atual Presidente dos EUA] , fala inglês , fala espanhol , têm uma vivência muito grande no mundo. No meu entender, poderia ser uma pessoa adequada e daria conta do recado perfeitamente em Washington"
Logo após do Bolsonaro confessar à imprensa sobre sua intenção de nomear Eduardo para a embaixada nos Estados Unidos , o próprio filho afirmou , numa entrevista à GloboNews , que vai "cumprir da melhor maneira" a missão que receber do atual Presidente Da República, "onde quer que for" . Horas depois, durante uma entrevista coletiva na Câmara , Eduardo admitiu que está disposto a renunciar seu mandato de deputado federal para assumir o comando da embaixada brasileira em Washington. O terceiro filho de Jair Bolsonaro afirmou que irá aceitar se o pai for oficializar o convite para ele ocupar o cargo de embaixador e que também se sentia credenciado para exercer o cargo de embaixador .
De acordo com as informações , a representação brasileira em Washington está sem embaixador desde abril , depois que o diplomata Sérgio Amaral foi transferido da chancelaria para trabalhar no escritório do Itamaraty em São Paulo. O presidente Jair Bolsonaro antecipou a mudança de comando da embaixada pela imprensa um mês antes de retirar Sérgio Amaral de Washington nas vésperas de embarcar para a primeira visita oficial aos EUA. O presidente justificou essa mudança dizendo que a imagem dele não estava boa no exterior e ainda reclamou que é visto fora do Brasil como um ditador , homofóbico , racista e que não era defendido pelos diplomatas brasileiros.