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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Você Sabia ? • O Mais Médicos Foi Um Programa Duramente Criticado Pelas Entidades Médicas Brasileiras Enquanto Esteve No Brasil


No ano de 2013, o programa Mais Médicos foi recebido de maneira negativa pelas entidades médicas existentes no Brasil. Uma série de manifestações e paralisações foram realizadas pelas membros das entidades médicas como forma de protesto ao Programa Mais Médicos , sancionado por Dilma Rousseff. No dia 23 de agosto de 2013 , o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira entraram com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para conter a realização do programa . Na petição elaborada pela Associação Médica Brasileira e pelo Conselho Federal de Medicina, que foi enviada ao STF , afirmava que a contratação de profissionais que eram formados em outros países sem que fossem aprovados no Revalida era ilegal.  João Batista , que era presidente  do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) , afirmou que médicos brasileiros não deveriam "ser padrinhos profissionais" nem "socorrer" os médicos estrangeiros e que o mesmo iria "orientar os médicos que trabalhavam com ele a não socorrer erros dos colegas cubanos" , informando  que teriam obrigações apenas com o paciente. João Batista ainda havia declarado que iria denunciar os médicos cubanos por exercício ilegal da profissão. 

"O papel do CRM é fiscalizar a medicina , não fazer politicagem para que prefeitos sejam eleitos" , disse João Batista ao site UOL.

O presidente também esclareceu que a sua frase serviria não somente para os médicos de Cuba , mas também para os médicos estrangeiros em geral e não viu como bom o fato do governo autorizar o trabalho dos médicos cubanos sem que eles passassem pelo processo de revalidação do diploma estrangeiro e pelo exame de efetuar eficiência em língua portuguesa.

O CFM considerou que o programa Mais Médicos não iria cumprir o objetivo de entregar  serviço de saúde de qualidade . 

"O problema do acesso da população carente (e interiorana ao direito à saúde não será resolvido com a contratação de 10 mil médicos para trabalhar nos rincões do país, ainda que lhes pague a quantia prometida", disse o Portal CFM.ORG.BR 

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