Em 2018 , se o Brasil dependesse dos votos dos presidiários que estavam aptos a votar nas eleições presidenciais daquele ano, Haddad - candidato à presidência pelo PT - seria o próximo político que administraria o país. Haddad havia recebido 65,4% dos votos totais dos presidiários que compareceram às urnas no dia 7 de outubro, lá em São Paulo. Num levantamento estipulado pelo jornal O Globo , foi comunicado que Haddad havia conseguido 82,47% dos votos totais que foram realizados pelos presos no país, sendo que no estado do Ceará, o petista havia congratulado a preferência de 98,2% eleitores detentos. Haddad também havia conquistado uma votação massiva dentro dos presídios de Santa Catarina, com 83,91%. Na lei, nem todos os detentos possuem o direito de votar pois quando condenados , eles perdem esse benefício. Nesta situação , apenas os presos provisórios tinham direito ao voto enquanto aguardavam julgamento. Os presos provisórios foram totalizados na soma de 7.934 pessoas que estavam escolhendo um dos candidatos para administrar o país ( Jair Bolsonaro x Fernando Haddad) . Fernando Haddad havia recebido 6.543 votos nas diversas seções eleitorais instaladas nos presídios dos estados brasileiros. No segundo turno das eleições 2018 , 220 seções foram instaladas em áreas de detenção.
Os presidiários do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso , Tocantins e Mato Grosso do Sul não tiveram direito de votar pois a falta de segurança foi o motivo mais declarado para que a eleição não fosse disponibilizada dentro dos presídios desses cinco estados.
