O Mali era o maior produtor de ouro da áfrica medieval . Mas a maior parte da população dedicava-se á agricultura e ao pastoreio , e , segundo historiadores árabes , havia fartura de alimentos por todo o império. Cultivavam-se arroz - a espécie nativa do vale do rio Níger -, milhete , inhame , feijão e outros legumes. Cultivava-se também algodão e, no vale do Níger , praticava-se a criação de bovinos , ovinos e caprinos. O peixe , defumado ou seco , completava a alimentação dos malienses. A cada colheita , uma parte simbólica era oferecida ao imperador. O artesanato era bastante desenvolvido . Os artesãos estavam divididos em grupos profissionais : sapateiros , cesteiros , ferreiros , tecelões , ourives etc. Os ourives e os tecelões eram os mais prestigiados . Cada grupo de artesãos tinha seu representante junto ao imperador . Assim, havia o representante dos ferreiros , o dos barqueiros , o dos tecelões etc. Os artesãos se casavam apenas dentro de seu próprio grupo. Seus deveres para com o imperador eram definidos , e este não podia exigir imposto maior que o de costume. Os malienses também eram considerados bons mercadores. Os wangara , como eram conhecidos , comercializavam sobretudo ouro , sal , cobre e nozes de cola. O cobre chegava a ser tão apreciado quanto o ouro. A noz de cola também circulava por todo o império . Na África ocidental , os malienses são conhecidos até hoje como grandes comerciantes.