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domingo, 31 de março de 2019

A Reprodução E Adaptação - Peixes



Muitos peixes apresentam dimorfismo sexual , pois machos e fêmeas mostram diferenças externas bem visíveis , especialmente quanto ao tamanho e à forma do corpo e de algumas nadadeiras. Na grande maioria dos osteíctios , a fecundação é externa. Na época da reprodução, os peixes de rios , adultos, sobem as correntes (piracema); nas cabeceiras de águas limpas e bem oxigenadas , as fêmeas a desova no cascalho do fundo. Os machos lançam o esperma sobre esses ovos , fecundando-os. Desenvolvem-se então as pequenas larvas , os alevinos. Os invertebrados aquáticos geralmente se encontram em equilíbrio osmótico , ou isotonia , com o ambiente . Nos vertebrados , no entanto, a concentração de sais no sangue se mantém constante , independentemente da água do meio , o que chamamos de capacidade de osmorregulação. O animal em ambiente aquático hipertônico tem uma contínua perda de água , por osmose ; já em ambiente hipotônico , ao contrário, a tendência é uma contínua absorção de água.  Como esses animais fazem a osmorregulação? Os peixes ósseos marinhos bebem água com 3,5% de sais e eliminam o excesso desses sais pela atividade de células especiais das brânquias , através de um mecanismo de transporte ativo. Apesar de os rins também contribuírem para expulsar os sais, a urina deles , ainda assim, é reduzida e concentrada. Nos peixes ósseos dulcícolas (água doce), ao contrário , a concentração do sangue é mais alta do que a do meio, pois eles conseguem absorver sais pelas brânquias, através de transporte ativo. Seus rins têm boa capacidade de filtração e eliminam uma urina abundante e diluída. Não bebem água , pois ela entra constantemente , por osmose , através das mucosas que estão em contato permanente com a água do meio.


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