O ManiKongo , a maior autoridade , era eleito por doze conselheiros , representantes das doze famílias mais importantes do reino . Esse grupo de conselheiros o rei a tomar as decisões mais importantes , como declarar guerra ou promover paz e nomear ou depor os governadores das províncias. Assim como os reis europeus , o ManiKongo possuía seu trono e seus súditos . Mas enquanto os soberanos europeus confiavam as disputas judiciárias aos tribunais reais , o ManiKongo distribuía ele próprio e justiça , sentado à sombra de uma enorme figueira na praça pública da capital. O rei ouvia pessoalmente as queixas das pessoas e julgava ele próprio os casos mais graves , como as acusações de abuso de autoridade ou corrupção por parte dos governadores das províncias. Além de administrar as províncias , os governadores deviam recolher e enviar ao rei impostos em espécie (sorgo , vinho da palma , frutas , gado , marfim e peles de leopardo e de leão) e também em dinheiro . A moeda do Kongo era o nzimbo , uma espécie d caramujo pescado nas águas da ilha de Luanda.
