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sexta-feira, 29 de março de 2019

O Absolutismo Monárquico


A concentração total de poderes nas mãos dos reis passou a ser denominada absolutismo monárquico . Diversas teorias surgiram para tentar justificar o absolutismo . Entre essas teorias , citam-se a de Jean Bodin e a de Jacques Bossuet , que defendiam a origem divina do poder real ,  e a de Thomas Hobbes , que dizia ser o Estado um Leviatã , especialmente criado para acabar com o caos e a anarquia da sociedade primitiva. Em Portugal , a burguesia ajudou D. João , o Mestre de Avis , a conquistar o poder . A vitória da Revolução de Avis , em 1383, representou a vitória da classe mercantil, que iria patrocinar os descobrimentos marítimos. A Espanha conheceu , em 149 , a unificação política , com o casamento da rainha Isabel , de Castela , com o rei Fernando , de Aragão . Unificado , o reino espanhol reuniu forças para completar a expulsão dos árabes e , com a ajuda da burguesa , lançar-se às grandes navegações marítimas. Na França , o longo processo de centralização do poder monárquico atingiu seu ponto culminante com Luís XIV (1661-1715) . Conhecido com o Rei Sol , a ele atribui-se a célebre frase : L'État c' est moi" (O Estado Sou Eu). Na Inglaterra , o absolutismo teve início com Henrique VII (1485-1509) , que , apoiado pela burguesia , ampliou os poderes monárquicos , diminuindo os poderes do Parlamento. No reinado da rainha Elisabeth (1558-1603) , o absolutismo monárquico foi fortalecido , tendo início a expansão marítima inglesa , com a colonização da América do Norte. 

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