Utilizando um tubo de raios catódicos , cujo cátodo era uma placa de metal repleta de furos, Eugen Goldstein observou uma luminosidade que saía de cada furo e o aparecimento de fluorescência na parede localizada atrás do cátodo. Posteriormente , isto foi explicado através da formação de íons positivos pelas moléculas do gás , no interior do tubo. A criação de íons positivos se dá por meio de uma colisão entre os elétrons provenientes do cátodo e as moléculas do gás. Na colisão a molécula perde 1 ou mais elétrons , ficando positiva e originando com isso íons positivos ou cátions. Os íons positivos sofrem atração pelo cátodo (negativo) e formam , portanto, uma corrente de íons , de trajetória retilínea. Alguns destes íons atravessam os furos do cátodo e colidem com a parede de vidro oposta , provocando a fluorescência. Esta corrente de íons positivos que atravessam os furos do cátodo constitui os raios positivos ou raios canais. Algumas experiências mostraram que a coloração e a massa dos raios canais dependem da natureza do gás contido no tubo. Isto prova que os raios canais são constituídos de íons provenientes das moléculas do gás, pois variando o tipo de molécula , variam a massa e a cor dos raios canais. Foi Rutherford quem descobriu que os raios canais provenientes do hidrogênio apresentavam a menor carga positiva conhecida na época. A esta menor partícula de carga positiva foi dado o nome de próton. Assim, foi descoberto o próton!