As sementes em germinação , embora respirem normalmente em ambiente contendo oxigênio livre , também podem realizar fermentação em ambiente com falta de oxigênio. Um tubo barométrico e algumas sementes de ervilha em germinação podem permitir demonstração desse processo . As ervilhas colocadas junto à abertura do tubo , sobem até a câmara de vácuo , característica dos tubos barométricos (vácuo de Torricelli). Ali , na ausência de ar, fermentam , liberando álcool e dióxido de carbono. O dióxido de carbono , que é um gás , cupa a câmara inicialmente vazia , e exerce pressão sobre o mercúrio , que desce no tibo. Um pequeno pedaço de hidróxido de bário , colocado na abertura do tubo , também sobe e, encontrando o dióxido de carbono , com ele reage , formando o carbonato de bário . O mercúrio , que sofre descompressão pelo consumo de CO2 , volta em direção à sua posição inicial . Desmontado o experimento , pode-se comprovar a formação de carbonato de bário (BaCO³) e , assim , a reação entre hidróxido de bário (BaOH)e o dióxido de carbono (CO²) . Fica , dessa forma , comprovada a libertação de CO² pelas sementes em ambiente de vácuo e indiretamente provada a fermentação.
