O último período da filosofia antiga , conhecido como greco-romano, corresponde , em termos históricos, à fase de expansão militar de Roma (desde as Guerras Púnicas , iniciadas em 264 a.C., até a decadência do império romano , em fins do século V da era cristã). Trata-se de um período longo em anos , mas pouco notável no que diz respeito à originalidade das ideias filosóficas. Os principais pensadores desse período , como Sêneca , Cícero , Plotino e Plutarco , dedicaram-se muito mais à tarefa de assimilar e desenvolver as contribuições culturais herdadas principalmente da Grécia clássica do que de criar novos caminhos para a filosofia. A progressiva penetração do cristianismo no decadente império romano é uma das características fundamentais desse período. A difusão e a consolidação do cristianismo, pela Igreja Católica , atuaram na dissolução da força da filosofia grega clássica , que passou a ser qualificada de pagã (própria dos povos não cristãos).