Conforme o budismo foi crescendo, o governo chinês passou a persegui-lo . Os principais motivos da perseguição eram:
1ª- os religiosos não pagavam impostos . Os monges e monjas viviam em mosteiros , erguidos em fazendas cultivadas por milhares de camponeses:
2ª- com a conversão das pessoas ao budismo - uma religião pacifista - diminuía o número de soldados dispostos a guerrear em nome do Império.
Além disso , o governo chinês condenava o fato de os templos budistas possuírem muitas terras e tesouros em metal , que eram usados para fazer sinos , objetos de culto e estátuas , numa época em que o governo estava com falta de cobre para cunhar moedas. Reagindo a esta situação , o governo chinês baixou um decreto , em 845 , acusando o budismo de ser uma religião de estrangeiros e de enfraquecer a China . Em seguida , apropriou-se de terras , metais e moedas de vários mosteiros , obrigou milhares de religiosos a deixar seus cargos , mandou destruir alguns mosteiros e transformou outros em edifícios públicos. Com isso , o budismo sofreu um duro golpe na China . Mas, como a China dos Tang era do tamanho da Europa , o governo só conseguiu impor essas medidas em algumas regiões , sobretudo na capital . No restante do país , os budistas continuaram praticando seus cultos e mantendo seus mosteiros.