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segunda-feira, 11 de março de 2019

A Regra do Cloreto


As observações  dos gases nobres forneceram pistas aos cientistas , no final do século XIX e no início do século XX , para começarem a esclarecer como os átomos se combinam . Já que a eletrosfera é a parte mais externa dos átomos e o núcleo muito pequeno , parece razoável ser a eletrosfera que atua na combinação dos átomos. E já que os gases nobres não tendem a se combinar , tudo indica que possuir uma eletrosfera semelhante à de um gás nobre permite a um átomo estabilizar-se. Assim, para entender como funcionam as ligações entre os átomos , é importante analisar a eletrosfera dos gases nobres, já que eles parecem ser a chave para entender a questão. Ao contrário de todos os outros elementos, os gases nobres apresentam a última camada contendo 8 elétrons , com exceção do hélio , no qual a última camada só comporta 2. Tudo indica , portanto , que possuir 8 elétrons na última camada faz com que o átomo fique estável. Com raciocínio semelhante a esse , William Kossel e Gilbert Newton Lewis propuseram , independentemente , no ano de 1916 , uma regra para interpretar a ligação entre os átomos , que ficou conhecida como regra do octeto de elétrons (ou, simplesmente , regra do octeto). De acordo com ela : Um átomo estará estável quando sua última camada possuir 8 elétrons (ou 2, caso se trate da camada K). Os átomos não-estáveis se unem uns aos outros a fim de adquirir essa configuração de estabilidade.

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