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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Sistema RH


Na década de 1940 , Landsteiner , que há havia descoberto a existência do sistema ABO , realizou um experimento que permitiu desvendar a existência do sistema Rh de grupos sanguíneos na espécie humana. Hemácias do pequeno macaco reso (macaca rhesus) foram injetados em coelhos , o que provocou a formação de anticorpos específicos. Estes reagiam contra um fator presente nas hemácias do marcado e foram denominados anticorpos anti Rh. Ao serem misturados com o sangue diversas pessoas , os anticorpos anti Rh provocaram em 85% dos casos , forte reação de aglutinação . Por isso , essas pessoas foram chamadas Rh positivas (Rh+) e os 15% das pessoas que não reagiam com anticorpos anti Rh, e por isso elas foram denominadas Rh negativas (Rh+). Pessoas Rh- passam a produzir anticorpos Anti-Rh ao receber transfusão de sangue Rh+. No caso das mulheres isso pode ocorrer também quando elas geram filhos Rh+. A explicação para esse fato é que , durante a gravidez , e principalmente durante o parto , a+  para circulação materna. Isso estimula a mãe de produzir anticorpos e a adquirir memória imunitária, ficando sensibilizada quanto ao fator Rh. Durante a primeira gravidez , a sensibilidade é geralmente pequena , e nível de anticorpos no sangue da mãe não chega a afetar a criança. Na hora do parto , porém , há mistura de sangue e ocorre forte sensibilização da mãe. Em uma próxima gestação , se o feto for Rh+, os anticorpos anti Rh maternos atravessam a placenta e destrói hemácias fetais , processos que continua ocorre no recém nascido. Esta destruição leva a anemia, e o recém nascido apresenta icterícia (pele amarelada) devido ao acúmulo de birrubina produzida no fígado a partir da hemoglobina das hemácias destruídas . Em resposta a anemia , são produzidas e lançadas no sangue hemácias imaturas, os eritroblastos . A doença é chamada de eritoblastose fetal.

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