Ao introduzirmos o estudo da Crise do Sistema Colonial, desenvolvemos uma análise sobre as transformações experimentadas pela Europa ao longo do período de formação de produção capitalista (Tempos Modernos), relacionando-a à dinâmica do Mundo Colonial. Identificamos , então , os mecanismos históricos geradores da Crise e , por extensão , apontamos o resultado: a eclosão de movimentos separatistas na América espanhola portuguesa e , no limite do desdobramento desse processo , a independência. Em seguida , tratamos das particularidades do processo histórico em questão - a crise do sistema colonial e a independência das colônias ibéricas - no âmbito da América de colonização espanhola. Sobre As Lutas Separatistas do Brasil Colonial - as contradições entre o poder metropolitano e os interesses da elite colonial foram se agudizando. O rigor do fisco lusitano aumentava na mesma proporção em que entre as elites locais crescia a consciência de que era possível organizar a colônia a colônia com a vida autônoma. No plano geral , as necessidades inerentes a consolidação do sistema capitalista lançavam o Sistema Colonial numa profunda e irreversível crise. É dentro desse quadro que , no final do século XVIII , Minas Gerais e Bahia serão palcos dos primeiros e mais expressivos movimentos coloniais que apontaram como perspectiva final a separação definitiva com a metrópole portuguesa. Já não se tratava mais de uma simples ameaça a certas exigências do Sistema Colonial , mas de tentativas de rupturas com o próprio Sistema Colonial.
