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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Mudanças Etárias no Brasil E A Questão Etária Nos Países Desenvolvidos

Outra questão enfrentada por vários países , entre os quais o Brasil, ao lado de outros "emergentes", é o envelhecimento da população . A diminuição da porcentagem de jovens ainda não é significativa em relação à sua importância numérica. Por outro lado, ela veio acompanhada do aumento da expectativa de vida e , consequentemente , da maior quantidade de velhos no conjunto da sociedade. Muitos , aposentados ou não, ainda trabalham , outros são amparados pela família e outros ainda recebem aposentadoria. Nos países desenvolvidos o crescimento da população que não trabalha decorre basicamente do aumento da população idosa, pois as baixas taxas de fecundidade não contribuem para a formação de um grupo etário numeroso. Como visto , enquanto a média mundial de fecundidade da mulher situa-se em torno de 2,6 filhos , nos países desenvolvidos é de 1,5 e nos países subdesenvolvidos é de 2,8 filhos .  Para que um país mantenha a sua população em volume constante é preciso que a taxa seja de 2 filhos para cada mulher , necessária para a reposição da população que morre. Esse processo de aumento na participação dos idosos no conjunto total da população é denominado envelhecimento da população , o qual obriga os países desenvolvido (cuja população com mais de 65 anos, a maioria fora do mercado de trabalho, é superior a 15% da população total) a destinarem um volume crescente de recursos ao sistema de previdência. No Japão, na Itália , Alemanha e Grécia , por exemplo , 1 em cada 5 pessoas tem mais de 65 anos de idade. Nos países classificados pela ONU como "emergentes" , caso do Brasil, a situação também é preocupante. Nesses países , embora o índice de crescimento populacional venha diminuindo ( e , consequentemente , o número de jovens) , o índice da população idosa vem aumentando.

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