No início da Idade Média, a vida urbana não desapareceu por completo; continuaram existindo cidades que, geralmente, serviu de residência a um duque, conde ou bispo importante. Eram, porém, cidades pequenas, com poucos moradores , que viviam sobretudo do trabalho no campo. A partir do século XI , com o aumento da população e do comércio, essas cidades cresceram e novas cidades surgiram. Algumas nasceram onde se realizavam grandes feiras comerciais, outras foram fundadas às margens dos rios e outras ainda desenvolveram-se em torno do Castelo de um Nobre ou de um bispo, como , por exemplo, Carcassonne, na França. Por razões de segurança, os mercadores medievais preferiam se estabelecer nas proximidades de uma área fortificada e cercada de muralhas. Esse novo bairro, situado fora dos muros do antigo núcleo Urbano, era chamado de burgo. Nele viviam mercadores e artesãos, como sapateiros, oleiros, ferreiros, tintureiros etc. Nesses habitantes dos burgos, chamados na época de burgueses, constituíram então um grupo social novo: a burguesia.
